biblioteca da Escola EB 2,3 de Milheirós de Poiares, Santa Maria da Feira, completamente destruída por um incêndio |
terça-feira, fevereiro 06, 2007 |
"A biblioteca da Escola EB 2,3 de Milheirós de Poiares, Santa Maria da Feira, ficou completamente destruída após um incêndio que deflagrou pelas 16 horas de ontem. É o segundo incêndio a ocorrer neste estabelecimento de ensino em menos de um mês, obrigando ao cancelamento das aulas pelo menos no dia de hoje. "É claramente um acto criminoso inqualificável", afirma a directora da Direcção Regional de Ensino do Norte (DREN), Margarida Moreira. Uma porta de entrada foi arrombada e foram encontradas pequenas garrafas de álcool perto do local de incêndio. Segundo a directora da escola, Ana Paula Oliveira, a porta que no passado dia 14 de Janeiro foi arrombada, por ocasião do primeiro incêndio que destruiu o hall de entrada, foi novamente forçada. Um funcionário terá também encontrado garrafas de álcool, no chão, perto da zona do incêndio. Ana Paula Oliveira afirma que "não há suspeitas de ninguém", mas todos falam em acto criminoso. A responsável pela escola lembra que, apesar de todas as suspeições, "ainda não sabemos de nada nem a Polícia Judiciária (PJ) nos deu informações". "Perante este acto de vandalismo criminoso tem que ser a policia a investigar esta matéria", afirmava, visivelmente agastada com a situação, a directora da DREN. Margarida Moreira fez questão de realçar que "podem queimar a escola 30 vezes, que 30 vezes iremos reabri-la. Nada irá fazer parar a escola". Informou que a DREN activou já um plano de intervenção, que será colocado em prática. "Mal a PJ nos dê autorização vamos começar as obras". Ficou, ainda, a garantia de que "será construída uma nova biblioteca logo que seja possível". O alerta de incêndio terá sido dado pelas 16.15 horas para os Bombeiros Voluntários de Arrifana. Em poucos minutos, as chamas tomaram conta do piso superior de um dos blocos da escola, onde se encontra a biblioteca. Todo o acervo foi destruído. Livros, computadores e mobiliário ficaram reduzidos a cinzas. Também as salas anexas ficaram cobertas de fuselagem. O segundo comandante dos bombeiros de Arrifana, José Vieira, considera que, apesar do incêndio ter sido perceptível na tarde de ontem "podia ter começado no dia anterior". Os bombeiros tiveram que recorrer a botijas de gás devido às quantidades de monóxido de carbono libertado. Estiveram no local seis viaturas e 18 homens dos bombeiros de Arrifana auxiliados por quatro viaturas e 15 homens de S. João da Madeira."
Salomão Rodrigues Fonte: Jornal de Notícias -5-2-008
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